7.1.17

Hasta siempre, Roberto Piglia...

Sei que você merecia coisa melhor, uma caricatura no capricho, mas infelizmente só tenho esse retrato mal traçado para esse momento triste. Pois é a "máquina de escrever" vai continuar a sua tarefa infinita de representar o mundo e os mundos dentro dele com suas histórias engendrando outras, enquanto você faz a travessia, caro Roberto Piglia, e para lembrar você para nossa desmemória tão zelosa em esquecer nossos gênios, vou copiar o trecho inicial de seu "Laboratório do Escritor" (Editora Iluminuras / 1994, página 35): "Desde que comecei a ler, quis ser um escritor, mas entrei realmente na literatura aos dezesseis anos. Em 1957 comecei a escrever um Diário, que continuo escrevendo e que cresceu de um modo um pouco monstruoso. Esse diário para mim é a literatura, quero dizer que aí está, antes de mais nada, a história da minha relação com a linguagem. Eu escrevia para tentar saber o que era escrever..." Prometo fazer uma carica sua com todo meu afeto. Hasta siempre Ricardo Piglia! (24/11/1941 - 6/ 1/2017)

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